Por Rafael Pereira
O MPG (Ministério Público de Goiás) cumpriu três mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão, nesta manhã de terça-feira, 18, contra jogadores de futebol e pessoas envolvidas na manipulação de resultados de jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022 e de partidas dos Estaduais deste ano de diversos Estados. O Palmeiras tem dois jogos sob suspeita de manipulação, além do Santos. As ofertas para os jogadores rivais chegavam a R$ 100 mil.
Em São Paulo três pessoas foram presas preventivamente, os mandatos foram cumpridos em 16 municípios de seis Estados diferentes:Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio, Pernambuco e São Paulo. As acusações não se referem aos clubes envolvidos nos torneios nem aos sites de apostas. Se trata de algumas pessoas e jogadores suspeitos de tramarem resultados dos mais diversos dentro dos jogos, como expulsões e cartões amarelos e vermelhos recebidos de forma proposital, para que alguém viesse a ganhar as apostas.
Com suspeita de terem atuado de forma concreta em seis jogos da série A do Campeonato Brasileiro do ano passado e de interfirir em outros cinco duelos do Campeonato Paulista, Gaúcho e Mato-Grossense deste ano. s mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
As investigações, tendo começado em fevereiro desde ano, só miravam jogos da série B do Brasileiro. Tendo um dos alvos da ação o zagueiro Victor Ramos da Chapecoense. Atletas de outros times como Bragantino, Sport e Juventude. O Clube de Chapecó publicou uma nota em que o nome do jogador reiterando seu posicionamento contra manipulações esportivas e ressaltando a confiança na conduta do atleta.
A partida que aconteceu em 10 de setembro de 2022, emtre Juventude e Palmeiras, passou a ser investigada depois que um alvo da operação confessou ter recebido oferta para alterar resultado. Com ofertas entre R$ 50 mil a R$ 100 mi, para a cooptação de jogadores e profissionais de futebol, para que eles cometessem eventos determinados nos jogos de apostas. Derrota no primeiro tempo, número de escanteios e de cartões rendiam até R$ 100 mil para o atleta participante do esquema.
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