O jogador que já sofreu racismo no Boca Juniors, foi campeão com o Palmeiras

Dermival de Almeida Lima, conhecido como Baiano, é um ex-jogador que passou pelo Palmeiras em 2003, ficando até 2004. Era lateral-direito e chegou ao Verdão após chamar atenção em passagem pelo Atlético-MG. Jogando pelo Brasileirão Série B daquele ano, o time o queria como reforço e ajudou na conquista do título da 2ª divisão, colocando o Alviverde de volta à elite do futebol brasileiro. Continuou no time até o Paulistão de 2004, quando surgiu o interesse do Boca Juniors.

O jogador foi revelado pelo Santos, subindo para o profissional em 1996 e só saiu em 2000. Com carinho pelos dois clubes rivais, já afirmou, para o ge, que “sempre falei que sou santista e palmeirense, tenho muito carinho pelo Santos por ter passado dez anos na Vila Belmiro. Tenho muito carinho pelos dois clubes”. Chegou a voltar ao Peixe, em 2007, mas não ficou por muito tempo, logo indo para o Náutico.

Ao longo de sua carreira, já passou por diversos clubes do Brasil. Matonense, Vitória, Las Palmas, da Espanha, Rubin, da Rússia, Fortaleza, Vasco, Atlético Nacional, da Colômbia, Paulista, Red Bull Brasil, Brasiliense, Gama, Vila Nova, Brasília, Ceilândia, Luziânia e aposentou no Real Brasília, além dos já citados acima. Baiano até chegou a voltar ao Palmeiras em 2006, mas também não ficou por muito tempo, foi quando foi para o futebol russo.

Caso de racismo na Argentina

Segundo ex-jogador relatou para o ge, nada havia acontecido antes do caso envolvendo Grafite, na época do SãoPaulo, e Desábato, do Quilmes. O crime aconteceu em uma partida da Copa Libertadores no Brasil, com o argentino ficando preso. Sendo o único brasileiro e negro no Boca Juniors, Baiano começou a ser afetado e vítima de racismo, algo que não acontecia antes. A situação acabou fazendo com que saísse do clube argentino mais cedo do que esperado.