Por Eric Filardi
A categoria de base do Palmeiras se tornou um verdadeiro celeiro de craques, revelando nomes como Endrick, Estêvão e Vitor Reis, que foram negociados com potências do futebol mundial. No entanto, nem todos os garotos da geração vitoriosa alviverde conseguiram espaço no elenco principal. Para muitos deles, Portugal virou o destino mais natural na tentativa de consolidar suas carreiras profissionais.
Um levantamento recente apontou que pelo menos 12 jogadores formados na base palmeirense estão em atividade nas duas principais divisões de Portugal. O futebol lusitano tem servido como uma espécie de "segunda chance" para talentos que não tiveram a mesma projeção de Endrick, mas ainda carregam o DNA vitorioso do Palmeiras.
Entre os destaques dessa migração está o lateral-direito Garcia, emprestado ao Nacional da Madeira. Sem conseguir superar Marcos Rocha e Mayke no elenco profissional do Verdão, o jogador foi cedido ao clube português e vem chamando a atenção na Europa. Seu desempenho positivo pode render uma transferência definitiva para o futebol europeu na próxima janela de transferências.
Outro nome que vem se destacando é Gabriel Silva, atacante que fez parte da campanha vitoriosa da Libertadores de 2020 pelo Palmeiras. Atualmente no Santa Clara, ele vive sua melhor temporada como profissional, acumulando dez participações diretas em gols e ajudando seu time a surpreender na Primeira Liga portuguesa. Diferente de Garcia, Gabriel Silva não pertence mais ao Verdão, mas segue mostrando a qualidade da formação alviverde.
Se dentro de campo os jovens do Palmeiras buscam crescer no futebol europeu, fora dele o clube se vê envolvido em uma luta contra o racismo. Durante a Libertadores Sub-20, o jogador Luighi foi alvo de ataques racistas por parte da torcida do Cerro Porteño, no Paraguai. O árbitro ignorou os insultos e permitiu a continuidade da partida, o que gerou indignação no clube brasileiro.
A presidente Leila Pereira foi enfática ao condenar o ocorrido e afirmou que o Palmeiras vai solicitar a exclusão do Cerro Porteño da competição. Leila também criticou a Conmebol por sua postura negligente diante do racismo e afirmou que buscará medidas cabíveis para punir os responsáveis. O episódio reacende o debate sobre a necessidade de punições mais rígidas para clubes cujos torcedores protagonizam casos de discriminação racial.
31/03/2025
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