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Se Leila rebate Neymar, Lucas e outros jogadores, afirma que "já deveriam ter parado de jogar"

Leila Pereira rebate críticas de Neymar, Lucas Moura e outros jogadores sobre o uso de gramado sintético no Brasil. Confira os detalhes.

Por Eric Filardi

Foto: Santos/Divulgação
Foto: Santos/Divulgação
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não poupou críticas aos jogadores que se opuseram ao uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Em recente declaração, ela afirmou que figuras como Neymar, Lucas Moura, Dudu e Gabigol já deveriam ter se aposentado ao invés de continuarem reclamando das condições de jogo. A polêmica surgiu após o posicionamento desses atletas, que questionaram o impacto dos gramados sintéticos na saúde dos jogadores. Leila, com firmeza, rebateu as declarações, defendendo a utilização do sintético e acusando os atletas de quererem prolongar suas carreiras sem fundamentos.

Leila Pereira se posiciona sobre o uso do gramado sintético

Durante reunião no conselho da CBF em 12 de março, Leila Pereira não escondeu sua opinião sobre os jogadores que se manifestaram contra o uso do gramado sintético. Ela afirmou que muitos dos atletas que reclamam já estão em final de carreira, sugerindo que deveriam focar mais em sua aposentadoria do que em questões sobre o tipo de gramado. Segundo Leila, jogadores como Lucas Moura, Dudu, Neymar e Gabigol são exemplos de atletas que, em sua visão, já passaram da hora de se aposentarem.

  • Leila destacou que a preocupação de muitos jogadores é prolongar sua vida profissional, mas ponderou que, ao invés de reclamarem, alguns deveriam já ter se retirado do futebol.
  • A presidente do Palmeiras ainda criticou a comparação entre os campos sintéticos brasileiros e os gramados europeus. Segundo ela, a realidade brasileira é diferente, e os campos naturais no Brasil nem sempre oferecem as melhores condições para os jogadores.

Declarações contra Neymar, Lucas, Dudu e Gabigol

Leila Pereira foi enfática ao criticar as declarações de atletas renomados, como Neymar, Lucas Moura, Dudu e Gabigol, que assinaram um manifesto contra o uso do gramado sintético. Ela afirmou que, ao invés de combaterem o uso desse tipo de campo, esses atletas deveriam olhar para suas próprias carreiras. Para a mandatária, o campo sintético é uma solução viável para o cenário do futebol brasileiro, onde os gramados naturais frequentemente deixam a desejar.

  • Leila ressaltou que não há estudos científicos que provem que o gramado sintético cause mais lesões do que o gramado natural.
  • A presidente do Palmeiras ainda desafiou os atletas que criticam os gramados sintéticos a se manterem na Europa, onde as condições de campos são mais favoráveis.

Não há comprovação científica de lesões por grama sintética

O médico Jorge Pagura, presente no conselho da CBF, também fez uma importante contribuição ao esclarecer que não há qualquer comprovação científica que indique que os gramados sintéticos causem mais lesões do que os naturais. Segundo ele, os estudos realizados apontam que não há diferença significativa entre os dois tipos de gramado no que diz respeito à saúde dos atletas.

  • A presidente do Palmeiras ainda afirmou que, no Brasil, é mais vantajoso jogar em um campo sintético de alta qualidade do que em um gramado natural esburacado e mal cuidado, uma realidade comum em alguns estádios nacionais.

A discussão continua

Apesar das duras críticas de Leila, a discussão sobre o uso do gramado sintético no Brasil continua em aberto. O Conselho Nacional de Clubes decidiu aprofundar os estudos sobre o impacto desse tipo de campo na saúde dos atletas, buscando uma solução que seja benéfica para todos os clubes. Leila, no entanto, defendeu que o Brasil deve focar na melhoria da qualidade dos gramados em geral, ao invés de continuar debatendo sobre o tipo de grama utilizado.

Leila reafirmou sua posição e concluiu: "É óbvio que um gramado sintético de qualidade é melhor do que um gramado natural esburacado. Devemos focar na melhoria da infraestrutura do futebol brasileiro."

Grama sintética, uma solução necessária

A presidente do Palmeiras tem sido uma voz firme na defesa do uso do gramado sintético como uma alternativa válida para o futebol brasileiro. Ao rebater as críticas de jogadores como Neymar, Lucas Moura, Dudu e Gabigol, Leila não só questionou a postura dos atletas, mas também trouxe à tona a necessidade de uma discussão mais ampla sobre as condições dos campos no Brasil. O futuro do futebol brasileiro pode muito bem passar pela adoção do sintético, especialmente quando comparado aos gramados naturais em péssimas condições em muitos estádios do país.

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